A violência econômica é uma das formas menos reconhecidas, mas igualmente devastadoras, de violência contra a mulher. Ela se manifesta quando o agressor impede que a vítima trabalhe, controla seu dinheiro ou utiliza os recursos financeiros como forma de manipulação e dominação.

O que é violência econômica?

Esse tipo de violência pode incluir:

• Proibir que a mulher trabalhe ou estude, limitando sua autonomia.
• Controlar o salário, cartões ou qualquer fonte de renda da mulher.
• Forçar a mulher a assumir dívidas ou retirar recursos financeiros sem o consentimento dela.
• Privar a mulher de recursos básicos, como alimentação, transporte ou vestuário.

Por que ela é tão grave?

A violência econômica enfraquece a independência da mulher e muitas vezes a mantém presa a relações abusivas por dependência financeira. Sem acesso ao próprio dinheiro ou a oportunidades de sustento, torna-se ainda mais difícil para as vítimas romperem o ciclo de violência.

Como combater?

1. Reconhecer os sinais: Perceber atitudes de controle financeiro ou imposições sobre a vida profissional.
2. Promover autonomia: Incentivar mulheres a buscar formação, trabalho e independência financeira.
3. Apoiar mulheres vítimas: Oferecer suporte por meio de redes de apoio e instituições especializadas.

O que a Lei Maria da Penha diz?

A violência patrimonial, que inclui a destruição de bens, retenção de documentos e controle de recursos econômicos, é reconhecida como uma das formas de violência doméstica e familiar pela Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).

Transformar a realidade é possível

Reconhecer a violência econômica é o primeiro passo para combatê-la. Mulheres têm o direito de viver com dignidade, autonomia e sem a interferência controladora de parceiros ou familiares. Vamos juntos combater todas as formas de violência e construir uma sociedade mais igualitária!