No décimo terceiro dia dos 21 Dias de Ativismo pela Eliminação da Violência contra a Mulher, trazemos à tona uma consequência muitas vezes invisibilizada da violência: o impacto devastador que ela tem nos lares e, especialmente, nas crianças.
Quando a violência se manifesta em um ambiente doméstico, ela rompe o que deveria ser o espaço de segurança e acolhimento. A casa deixa de ser um refúgio e se transforma em um local de medo e dor. Essa destruição atinge não apenas a vítima direta, mas também as crianças que convivem com essa realidade.
Pesquisas apontam que, em lares onde há violência contra a mulher, as crianças também estão em risco. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que, em muitos casos de feminicídio, filhos testemunharam ou foram diretamente afetados pela violência, tornando-se vítimas secundárias ou até primárias de abusos físicos e psicológicos.
Crianças que crescem em um ambiente violento enfrentam uma série de consequências:
Essas marcas não desaparecem facilmente. Elas moldam o desenvolvimento e podem perpetuar o ciclo de violência de geração em geração.
Romper com esse ciclo é uma responsabilidade coletiva. Algumas ações essenciais incluem:
A violência contra a mulher não é um problema isolado: ela destrói lares, fragmenta famílias e deixa marcas profundas nas crianças que testemunham ou vivenciam essa realidade. É fundamental agir para proteger as mulheres e criar um ambiente seguro para as gerações futuras.
Neste dia de ativismo, reforçamos: romper com a violência é proteger não só as mulheres, mas também as crianças, garantindo-lhes um futuro livre de medo e sofrimento.